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sábado, 28 de agosto de 2010

Hurts - Happiness - 2010

O duo britânico Hurts ganhou muito destaque ainda em 2009. Theo Hutchcraft e Adam Anderson aproveitaram o momento apropriado e lançaram Happiness, debut album dos rapazes [que será oficialmente lançando só em setembro].

O som dos rapazes é circulado de incríveis synths, uma batida bem dinâmica, um vocal incrível e um fundo emotivo que como contraste, deixa tudo ainda mais lindo. Enjoy.




Artista: Hurts
Album: Happiness
Lançamento: Setembro de 2010
Gênero: Eletrônica, New wave, Pop
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Faixa 1: Silver Lining

O album começa com uma idéia sinistra e synths também sinistros seguidos da voz dramática e marcante de Theo Hutchcraft, ainda mais pra frente a batida calma porém muito bem trabalhada que soma ritmo a faixa à completa. 
O clima todo que se dá é um mix de emoção, sobriedade e medo. Excelente!

Nota 9.0
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Faixa 2: Wonderful Life

Wonderful Life é o segundo [e até agora ultimo] single desse primeiro trabalho dos rapazes, foi lançando ainda esse mês [mais precisamente no dia 22 de agosto] e tem um clima pop emocionado que vende bem a banda.
A guitarra sintetizada e a batida da música merecem destaque mais uma vez acompanhadas da voz incrível de Theo, sem mencionar todo o dinamismo da faixa, que abusa de efeitos e  cria uma sonoridade sem igual.

Nota 9.0
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Faixa 3: Blood, Tears & Gold

A faixa de número três tem menos valores eletrônicos que as músicas anteriores, esses que parecem ter sido substituídos por um clima mais triste, calmo e emocionado que se dá tanto pelos synths [singelos] quanto pelo vocal.

Nota 8.0
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Faixa 4: Sunday

Sunday tem uma pegada super dançante que conta com synths, loops e efeitos todos muito bem aplicados!
A faixa já me conquistou nos primeiros segundos e a partir daí só se fez parecer cada vez melhor e melhor.
Eu mais do que favoritei! E você? O que achou?

Nota 9.7
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Faixa 5: Stay

Segue a linha de Blood, Tears & Gold e apela um pouco [um pouco muito] pra emoção.
O fundo aqui é, embora não tão simples, também similar ao de Blood, Tears & Gold, calmo e só pra variar: emocionado.

Nota 8.0
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Faixa 6: Illuminated

Illuminated conta com uma vibe sinistra e uma batida bem apropriada, similar a da faixa Silver Lining.
A pausa entre trechos da música e os efeitos que à modificam nos segundos em que são aplicados fazem toda a diferença por aqui.
Essa idéia fria de todo o trabalho lembra [e muito] os rapazes do Tears For Fears, e não é pra menos, já que ambos os garotos de Hurts se dizem fã da banda [Tears For Fears] de 1981. 

Nota 8.5
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Faixa 7: Evelyn

O vazio ao fundo e a linda voz de Theo que se dá quebrando o silêncio trás mais uma vez a idéia que eu já resolvi chamar de emocionalmente-frio. O que é um pouco estranho tirando pelo fato de que algo "frio" é instantaneamente relacionado à algo sem emoção ...
De qualquer forma, Evelyn tem pouco diferencial mas não deixa de ser linda, assim como o resto do album.

Nota 8.7
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Faixa 8: Better Than Love

Foi o primeiro single da dupla, lançado em maio desse ano.
A música é simplesmente perfeita: Bem ritmada, emocionada e ao mesmo tempo dançante! Usa uma batida um tanto diferente [?] e synths em escala incríveis como acompanhamento para o vocal, dessa vez mais forte, de Theo.
Novamente faz menção a sonoridade da banda Tears For Fears [dessa vez mais do que nunca]. Favoritada!

Nota 10.0
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Faixa 9: Devotion

A música nove é uma parceria com a deusa do Synthpop Kylie Minogue que canta juntamente com Theo em vários trechos desta [já dá pra imaginar o quão perfeito isso pode soar só por me "ouvir" falando, né?!].
Devotion é como grande parte do disco emocionante e não tão agitada, embora conte com synths incríveis e uma batida eletrônica ... Ok, a batida é bem calma mesmo ...

Nota 8.7
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Faixa 10: Unspoken

Unspoken começa de forma sutil na ordem: Vocal, synths, "violinos", beat crescente e synth diferencial. Esse tal synth diferencial que mais parece uma sample de Head Over Heels, single de 1985 da banda Tears For Fears.
Um ótimo trabalho, embora não muito diferente do já visto aqui.

Nota 8.5
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Faixa 11: Water

Water fecha o disco de forma triste, assim como a idéia de que acabou ...
A faixa tem quase sete minutos de duração e próximo do minuto cinco uma hidden track! Verona, que tem pouco mais de dois minutos e uma idéia diferente, aparentemente italiana, pelo coro ao fundo e elementos da faixa [estranho né?!] ...

Nota 8.0

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mêlée - The Masquerade - 2010

A banda americana Mêlée faz um som lindo que mistura o pop das melodias com o rock da sonoridade ao fundo. Um ritmo simples não muito agressivo que agrada já de cara [embora algumas faixas provem o contrário]. Este ultimo album da banda, The Masquerade tem um tom bem tranquilo e composições incríveis. 

Conheci a banda a pouco tempo e não estou muito familiarizado com os antigos trabalho do quarteto, de qualquer forma irei estudar a banda mais a fundo e recomendo aos senhores [e senhoras] a fazerem o mesmo. Enjoy.




Artista: Mêlée
Album: The Masquerade
Lançamento: Agosto de 2010
Gênero: Rock, Pop, Alternativo
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Faixa 1: The Masquerade

Synths começam a faixa seguidos de uma batida simples. A sonoridade clara e bonitinha de The Masquerade permanece até o fina da mesma. Destaque para a voz linda do vocalista Chris Cron, que contribui ainda mais para toda a idéia feliz desta. Faz todo o sentido a posição dessa música no disco. Um começo de album que resume bem o som dos rapazes.

Nota 8.7
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Faixa 2: Girls Wanna Rock

Girls Wanna Rock tem uma pegada já bem mais agressiva que The Masquerade, embora esse não seja o padrão de som da banda.
Guitarras ditam grande parte do ritmo da faixa juntamente com o fundo sonoro e cheio de efeitos da música.
Me ganhou pelo diferencial dentro desse trabalho, a música se difere das outras desse mesmo disco justamente pelo climão rock [que não se faz presente em muitas músicas por aqui].

Nota 9.5
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Faixa 3: On The Movie Screen

On The Movie Screen é o primeiro e até agora único single de The Masquerade [album, não música].
A faixa começa com efeitos e synths bem aplicados e novamente com a idéia bonitinha e apaixonada ao fundo. A música chega a soar triste em alguns trechos e talvez por isso não me agrade tanto ...

Nota 8.0
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Faixa 4: The Ballad Of You And I

The Ballad Of You And I é até agora uma das melhores músicas do album a meu ver.
Violinos e uma batida crescente nos acompanham até o refrão desta e fazem tudo valer a pena, o problema é que na parte refrão, o ar emocionado, melancólico e um tanto quanto dramático, apelativo destrói a música. Não era preciso tudo isso ...

Nota 8.7
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Faixa 5: The World Keeps Turning

Um equilíbrio perfeito entre Pop, Rock e elementos do eletrônico.
Com uma certa atitude e um vocal arrojado e ainda uma linha de baixo sintetizada entre trechos de música, The World Keeps Turning já é sem dúvida uma das minhas favoritas! E você? O que achou?

Nota 9.0
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Faixa 6: Immortal

Outra ótima música!
Uma beat eletrônica e synths incríveis enquanto Chris Cron canta com o timbre emotivo, plausível. Fora a parte mais lenta da faixa que aplica distorções e ecos na voz do rapaz.
Immortal é a faixa que pode sim ser tocada no próximo final de semana urbano pelas mãos de qualquer bom DJ [deixo a dica].

Nota 9.7
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Faixa 7: Wedding Dress

Segue o estilo de The World Keeps Turning, mistarando bem os elementos do Pop e rock ... Os claps e o aspecto lo-fi do fundo inicial da faixa são o de mais diferente por aqui ... De resto, Wedding Dress é legal, nada muito mais que: Legal ...

Nota 7.7
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Faixa 8: Freeze

Freeze é a faixa mais triste do disco, consequentemente, é a faixa que eu menos faço questão [ou a que mais detesto mesmo] ... 
Piano e emoção acompanhados [não sempre] de uma batidas quase que aleatórias por conta do baterista Derek Lee.

Nota 7.0
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Faixa 9: What Good Is Love (Without You)

What Good Is Love (Without You) cai no comum e não oferece nada de muito diferente ao disco e nem ao ouvinte.
O album começa a ficar enjoativo e isso nunca é bom ...
A boa nota que a faixa recebeu se dá pelo bom ritmo da percussão e pelos acordes carismáticos da mesma.

Nota 8.5
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Faixa 10: Someday I'll Be A Story

Outra do tipo entristecida. 
É quase como a continuação de Freeze [embora essa ganhe pontos pela presença de guitarras e de uma batida singela, porém que acompanha a faixa do início ao fim, mudando-a de tempos em tempos] ...
Dispensa outros comentários.

Nota 7.7
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Faixa 11: Towers

O começo já bem ritmado da faixa não transparece o sentido da música nem deixa margens para prever o que vem a seguir. Depois de um piano singelo e acordes frenéticos a explosão da bateria e da real sonoridade da faixa.
Towers resgata um pouco do clima agitado de músicas como The Masquerade e Girls Wanna Rock bem na hora em que a vibe triste e emocionada de outras músicas como Freeze  e Someday I'll Be A Story começam a dar no saco.
Favoritada.

Nota 9.5
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Faixa 12: Teo Torriatte (Queen Cover)

Teo Torriatte é um single de 1977 da banda de Rock inglesa Queen [que eu tenho certeza que você conhece. Afinal, quem não conhece Queen? Não é mesmo?] lançada apenas no japão [Live At Japan - Teo Torriatte - Queen].
Como todo bom cover, os rapazes do Mêlée se empenharam em seguir os mesmo passos dos deuses do Queen na gravação dessa faixa. Excelente cover.

Nota 9.0
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Faixa 13: Built To Last (Acoustic Version)

Built To Last foi o segundo single do Mêlée e lançada ainda em 2007.
A versão original da música é muito bem ritmada, não se diferenciando tanto desses últimos trabalhos da banda.
A versão acústica [que é essa aqui] por sua vez trás uma idéia mais emotiva para a faixa e fecha o album de uma forma singela, meiga.

Nota 8.0

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Siriusmo - The Plasterer Of Love - 2010


Por: Phillsucks

Moritz Friedrich. Com certeza nunca ouviram falar deste jovem alemão, que assina suas geniais e conceituais faixas como Siriusmo.

São quase 10 anos de criações, de títulos memoráveis, e orgulhosamente os apresento seu último lançamento, o EP: The Plasterer Of Love, o último pequeno release antes do tão esperado debut álbum. É psicodélico, é conceitual, é dançante, e é acima de tudo, fabuloso.




Artista: Siriusmo
Album: The Plasterer Of Love
Lançamento: Julho de 2010
Gênero: Eletrônica, Alternativo, EP
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Faixa 1: The Plasterer Of Love

Distorção, cortes e sintetizadores. 
The Plasterer Of Love abre o EP com uma incrível faixa, instrumental, com melodia que casaria perfeitamente com os vocais de Fingers Of Steel do francês Sebastien Tellier
Uma guitarra eletrônica com acordes simples e animados cortam a faixa, antecedendo uma emocionante mistura de piano com sintetizadores. Essa faixa mostra a capacidade do Moritz de viajar entre vários estilos sem perder a originalidade e a genialidade.

Nota 10.0
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Faixa 2: Katharsis Impossible

Esta segunda faixa, lembra fielmente músicas do também francês Mr. Oizo. Uma mistura de samples e cortes e pequenas síncopes. 
A faixa é simples, não possui muitos elementos, além de um sintetizador e vários samples, que vão desde um sax até ruídos robóticos. Nos créditos da música ainda há espaço para um rapper, que sinceramente, mais me parece um sample achado em algum banco de dados.

Nota 8.0
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Faixa 3: Blaue Sonne

Quem acompanha o trabalho deste gênio, conhece a parceria com a cantora Dana. Impossível não reconhecer a voz dela nessa música, que também mistura sintetizadores com vários samples. 
Moritz abusa de pequenos elementos sonoros, que se misturam com a incrível melodia dessa música com pegada Disco. Não somente com esta faixa Moritz deixa claro que é um gênio. Linda!

Nota 10.0
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Faixa 4: Einmal In Der Woche Schreien

Uma introdução melódica, com frequência alta e pequenas distorções. Um vocal incrível, distorcido, com um pitch que varia sem irritar [pelo contrário] emociona, mesmo sem fazer muito sentido. 
Uma linha de baixo é mais audível nessa fabulosa música. A faixa possui uma produção impecável, com pequenos detalhes que a engrandecem e um sintetizador nostálgico, emocionado. 
A melhor música do EP, sem sombra de dúvida e particularmente, a minha música favorita de toda a vida.

Nota 10.0
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Faixa 5: 123

One, two, three. 
A última faixa deste EP é bem simples, na verdade. Mas ao mesmo tempo detalhada. 
Um sintetizador e um modesto saxofone se misturam na chuva de samples e uma batida pegajosa. A faixa possui duas atmosferas, totalmente diferentes, mas sem destoar o conceito principal. E isso, costumo chamar de genialidade. Não são todos que mudam o tempo, os instrumentos, o kit de bateria, sem alterar o conceito central. Favorita dos blogueiros especializados e de fãs de músicas conceituais, mas não a minha.

Nota 8.9

Klaxons - Surfing The Void - 2010

Sufring The Void é o segundo album de estúdio dos ingleses, Klaxons.

Pra quem não conhece, o som dos rapazes é um rock alternativo com pegadas eletrônicas, New rave de primeira!

Esse é outro album que eu vinha esperando com certa ansiedade, mesmo porque os garotos não lançam absolutamente nada desde 2007! Bom ... sem mais delongas, enjoy.




Artista: Klaxons
Album: Surfing The Void
Lançamento: Agosto de 2010
Gênero: New rave, Rock, Alternativo
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Faixa 1: Echoes

Echoes é o primeiro single desse novo trabalho dos rapazes, foi lançando dia 16 desse mês [agosto].
O som mistura guitarras e uma batida envolvente com um fundo pseudo-eletrônico e voz conjunta incrível dos três rapazes que cantam nesta [Jamie ReynoldsJames Righton e Simon Taylor-Davis].
Excelente!

Nota 9.5
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Faixa 2: The Same Space

The Same Space tem mini solos de guitarras uma vibe mais voltada pro dance-punk. Uma idéia mais crua e uma batida simples ao fundo.
Ao final da música, um trecho mais bem trabalhado por parte da bateria anima o ouvinte por um tempo mas se desfaz rapidamente ...

Nota 8.7
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Faixa 3: Surfing The Void

O começo mais frenético e agitado da faixa que carrega o nome do album diferenciam-se [embora não muito] das outras músicas do mesmo.
Partes gritadas em contraste com outras bem mais lentas, uma sonoridade agressiva também em contraste com uma bem mais calma, o equilíbrio linda que se dá soma pontos à essa. Ótima faixa!

Nota 9.5
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Faixa 4: Valley Of The Calm Trees

O começo bem ritmado e até meio sombrio de Valley Of The Calm Trees é à meu ver perfeito! A guitarra e a linha de baixo impecável e o vocal emocionado em contrapartida à tudo isso, Muito lindo! 
Essa é sem dúvida uma das minhas favoritadas!
E você? O que achou?

Nota 9.7
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Faixa 5: Venusia

Venusia tem um fundo eletrônico bem marcante que é acompanhado de acordes e de uma batida bem simples e não tão dançante.
A faixa embor a bem dinâmica não perde esse clima "não tão dançante" mesmo com a reorganização de todos os elemenso desta por volta da metade da música.

Nota 8.5
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Faixa 6: Extra Astronomical

O começo sinistro de Extra Astronomical seguido da batida freneticamente-tensa e do cru dos vocais e do fundo um pouco mais pra frente impressiona.
A música ganha destaque pelo seu diferencial e me agrada pelo mesmo fator.
Ele resume bem o meu: "Eu gosto é do barulho" e foi mais que favoritada!

Nota 9.7
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Faixa 7: Twin Flames

Com uma bateria/batida muito bem trabalhada e um fundo eletrônico Twin Flames começa. Os rapazes se revezam no vocal e aplicam efeitos neste. A guitarra ganha pouco destaque por se "esconder" atrás dos demais elementos da faixa e por isso de alguma forma tira pontos e faz Twin Falmes parecer vaga ou com aquela impressão de que "tem algo faltando" ...

Nota 8.5
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Faixa 8: Flashover

Flashover foi a faixa promocional de Surfing The Void [o disco e não a faixa], a premiere desta aconteceu ainda em maio na rádio BBC 1. A música também pode ser ouvida na integra no MySpace dos garotos também desde maio.
Segue a linha de Surfing The Void [a faixa e não o disco] é bem agitada em certas partes e bem mais calma em outros trechos. Excelente.

Nota 9.5
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Faixa 9: Future Memories

Future Memories é a música mais quieta do album.
Tem um clima nostálgico/retrô sobre um fundo quase eletrônico, lembra algumas faixas do rapazes do Arcade Fire [já citados nesse mesmo blog em: http://migre.me/16hNl] pela complexidade do som e pelos diversos elementos da mesma.

Nota 9.0
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Faixa 10: Cypherspeed

Outra música bem agitada, pelo menos inicialmente ...
A faixa parece que vai ficando cada vez mais complexa e rica com o passar do tempo até que "explode" em certo ponto.
Destaque para a guitarra que percorre todo o fundo musical da música.

Nota 9.0