Color Theory é o pseudônimo do americano Brian Hazard, que desde 1993 [há muito tempo, em] faz um som eletrônico basicamente pop sobrecarregado de efeitos e synths. O clima agradável que se dá é único e acaba por ser a marca registrada do artista.
Mês passado [agosto] o rapaz lançou seu oitavo album de estúdio [isso mesmo, eu disse oitavo]: The Sound que condiz com os antigos trabalhos de Brian, um clima pop e um aspecto dançante que se destaca com menos ênfase ao fundo. Enjoy.
Artista: Color Theory
Album: The Sound
Lançamento: Agosto de 2010
Gênero: Eletrônica, Pop, Alternativo
Download: http://tinyurl.com/29cgqzr
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Faixa 1: Song Named After A Girl
A album começa bem calmo, com synths e efeitos bonitinhos até a entrada de uma batida eletrônica que soma ritmo à faixa e deixa claro o aspecto dançante do trabalho de Brian.
O refrão da faixa tem uma linha de synths mais complexa ao fundo, o que é ótimo [e indispensável], pois muda a música de alguma forma e não deixa aquele sentimento de que a música é todo o tempo a mesma coisa.
Nota 8.7
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Faixa 2: Extroverts At Play
Extroverts At Play já tem um início mais pesado e já de cara dançante.
A música muda inúmera vezes, sempre trabalhada em um climão mais pop e enfeitado tanto pelos efeitos aqui aplicados quanto pelas técnicas de canto e pelo tom de Hazard que merece ainda mais destaque nessa faixa dois.
Nota 9.0
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Faixa 3: Too Close
O piano encantador do começo da música e a batida que cresce ao fundo parecem se anular, de uma forma positiva, dando equilíbrio à faixa. Mais a frente uma linha rápida de synths surge ao fundo, quase que imperceptível dando mais uma vez uma vibe um pouco mais agitada à Too Close [que não se mostra tão dançante se comparada as outras duas faixas anteriores].
Nota 8.7
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Faixa 4: It Must Be Halloween
It Must Be Halloween foge um pouco a idéia do disco, não pelo ritmo mas sim pelos elementos e pelo tipo de som que são usados aqui.
O piano só surge no segundo minuto de música e os synths e efeitos se mostram muito diferentes dos das faixas que antecedem esta.
Não é uma das minhas favoritas mas ganha pontos pelo diferencial que soma ao album.
Nota 9.0
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Faixa 5: A Safe Distance
A batida claramente abafada do começo da faixa esconde o aspecto bonitinho e bem mais calmo da maior parte desta.
A Safe Distance pode ser resumida em synths/piano, loops e um vocal afinado porém com uma idéia triste ao fundo, a música se torna depressiva e até enjoativa em alguns trechos, logo, não me surpreende que algum de você pule esta e vá direto à próxima música.
Nota 8.0
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Faixa 6: Living A Boy's Adventure Tale
O começo mais agitado de Living A Boy's Adventure Tale já soma pontos a mesma.
A batida complexa e as partes menos trabalhadas da música [em que praticamente só a voz de Brian pode ser ouvida, sem outros elementos interferindo] dão um certo equilíbrio único à faixa.
O fundo musical e á batida dinâmica da música também merecem destaque.
Nota 8.7
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Faixa 7: Backseat
A faixa de número sete não se diferencia muito da sonoridade abordada no resto do album.
A idéia é a mesma: Synths bem aplicados, uma batida pseudo-dançante que varia de tempo em tempo, um vocal mais emotivo e um fundo repleto de efeitos que somem da mesma forma que entram na música, rapidamente.
Nota 8.7
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Faixa 8: The Rule Of Tickles
Os synths de The Rule Of Tickles diferem-se dos das outras faixas do album por terem um tom agudo, que chega a me lembrar a sonoridade 8-bit ainda pouco comentada nesse blog.
O tom pop na voz do rapaz e a vibe não necessariamente dançante da música mais uma vez presentes ...
Nota 8.7
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Faixa 9: Game Over
Game Over segue a linha das faixas Extroverts At Play e It Must Be Halloween.
Primeiramente pelo batida bem ritmada que se destaca logo de cara assim como a da música de número dois. Posteriormente pelos vários efeitos, aleatórios e diferentes que surgem ao fundo e mais ainda próximo do final da música.
Uma das melhores do album sem dúvida! Favoritei!
Nota 9.5
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Faixa 10: Two
A entrada de cada elemento que faz de Two outra de minhas favoritas, foi certamente muito bem pensada.
O dinamismo magnífico da faixa, a forma como os synths se misturam ao fundo eletrônico da música, o vocal novamente bem trabalhado, produção impecável!
Detalhe: Two tem quase oito minutos de duração e por mais incrível que parece se mostra única em cada instante desse longo tempo, não se mostra chata em nenhum momento.
Favoritada!
Nota 9.7