Por: Phillsucks
Europa sempre fabricando produtores fantásticos. O Villa Nah, duo finlandês composto pelos amigos Juho Paalosmaa e Tomi Hyyppä, surgido a pouco tempo e com poucos releases é uma das provas da afirmação no começo deste post.
Com um synth afiado, batidas marcantes e vocais perfeitos o duo lança seu primeiro álbum Origin. Este muito esperado por mim, depois dos EPs lançandos anteriormente por eles.
Eu os amo, espero que vocês também passem a curti-los.
Artista: Villa Nah
Album: Origin
Lançamento: Março de 2010
Gênero: Eletrônica, Pop
Download: http://bit.ly/d3p7wZ
Album: Origin
Lançamento: Março de 2010
Gênero: Eletrônica, Pop
Download: http://bit.ly/d3p7wZ
-
Faixa 1: Time For Tea
Um magnífico arranjo de cordas eletrônicas unidas à um incrível composto de sopros e teclas abrem este álbum com uma melodia simples [e ao mesmo tempo majestosa], simpática, alegre.
Uma semi-ópera encantadora que mostra o poder de produção desde magnífico duo, abençoado pelo metre Jori Hulkkonen.
Já começa com nota máxima.
Nota 10.0
-
Faixa 2: Running On
Após um início clássico, uma faixa mais dançante, com um kick delicado, cortando o piano e o conjunto de cordas [que parecem ser acústicas]. O vocal de Juho Paalosmaa é impecável, emocinante e sensual e completa com classe esta música.
Ao meado da música uma linha de sintetizadores e um baixo discreto invadem a música, deixando-a mais fabulosa ainda.
Nota 10.0
-
Faixa 3: Ways To Be
A terceira faixa já é conhecida pelos fãs do duo, sendo lançada no EP VN, ano passado. Esta faixa utiliza de diversos sintetizadores e um kit de bateria que não me agrada muito.
O vocal é fabuloso, como sempre, mas o instrumental poderia ter sido mais trabalhado.
Porém não deixa de ser uma ótima música.
Há quem dê nota 10.0, há quem dê menos.
Nota 8.5
-
Faixa 4: Some Kind Of Dream
Esta já inicia com um pad sintetizado e um tom [parte da bateria] que engana o ouvinte, que espera uma porrada sonora. O baixo nessa música é mais presente e a batida mais "amadeirada", não deixando de lado os sintetizadores fabulosos, marca do Villa Nah. Uma singela guitarra elétrica corta a música, dando um toque mais pop à música.
A atmosfera traduz o título. Aprecio bastante.
Nota 9.0
-
Faixa 5: All The Days
Qualquer música que me lembra poperô me irrita, mas a quinta faixa deste álbum me surpreendeu. Dançante e ao mesmo tempo, melódica. All The Days segura o ouvinte com o sintetizador e com o refrão pegajoso. Uma linha de baixo bem trabalhada ao fundo, leve, me agrada e tira esse poperô da jogada e mostrando a verdadeira face desta boa música.
Nota 9.1
-
Faixa 6: Autumn Gone
Finalmente uma música sem claps, porém com um snare irritante.
O vocal dessa segue os outros vocais: fabulosos. A melodia é emocionante, a letra é impecável e o sentimento dessa música me emociona.
Próximo ao fim da música, um pad sintetizado corta a música, criando uma outra atmosfera, totalmente nova, renovando o sentimento, dando espaço para uma linha de baixo simpática.
Perfeita, apesar da caixa e da falta de percussão.
Nota 9.5
-
Faixa 7: Kiss And Tell
Efeitos sonoros em músicas me encantam. Esta inicia com uma porta batendo, dando início ao synth-bass fabuloso que segue até o fim da música. A bateria é dançante, mistura kick com tom perfeitamente.
É divertidinha, é loucurinha e o vocal mais uma vez é perfeito.
Sintetizadores nunca foram tão atrantes, mas perdem o posto de "fuck music" para o duo canadense Junior Boys.
Magnífica no seu próprio eixo, merece nota alta.
Nota 9.8
-
Faixa 8: Way Of The Future
Quase uma marcha imperial esperando pelo Darth Vader deitar em sua cama e chorar [haha].
A faixa é curta e mistura sintetizadores a um baixo simples, não deixando de lado os elementos e efeitos eletrônicos.
Me agrada muito, mas cortou totalmente o clima e o segmento do disco à esta altura, poderia ser a última faixa.
Nota 8.7
-
Faixa 9: Remains Of Love
Outra faixa já conhecida, lançada em single com Benny's Burning, um b-side maravilhoso, no começo deste ano.
A estrutura segue na mesma: bateria quadrada, linha de baixo trabalhada, sintetizadores, arpeggio, vocal lindo .... Ok, confesso que cansou, mas não perde a genialidade e perfeição.
Não chega a ser repetida, somente outra opção, semelhante às outras. Acelere-a um pouco, tenha house.
Nota 8.9
-
Faixa 10: Envelope
Lançar faixas já lançadas no debut não é para muitos. A digníssima banda Foals [já citada nesse mesmo blog no post: http://migre.me/15vzx] lançou músicas fantásticas antes do incrível Antidotes, sem sequer repetí-las no debut.
Bom, nem vou falar sobre a música... mesma estrutura ...
Nota 8.0
-
Faixa 11: Rainmaker
Contagiante.
Quando o álbum começa a cansar e uma música muda isso, crianças não morrem de fome no sul da Índia. Esta talvez seja a melhor música completa do álbum. Linha de baixo incrível, cordas distorcidas com cordas melódicas e uma bateria impecável, misturando itens piegas [como cowbell e congas] com kicks e snares calibrados na medida certa.
Essa música tem o dedo do mestre Jori Hulkkonen, mas não darei os créditos a ele. O vocal desta dá um soco no ego de qualquer rockstar que um dia desejou uma melodia tão perfeita e trabalhada.
Magnífica, fabulosa, gozei.
Nota 10.0
-
Faixa 12: Emerald Hills
Injustiça começar a última música deste álbum com um baixo sintetizado tão viciante, logo seguido de um pad fabuloso e um conjunto de cordas perfeitamente baleárico.
Um incrível riff, de um pseudo-acordeão, corta o início da música preparando-a para o vocal. Melodia fabulosa, uma bela forma de terminar este álbum incrível. Memorável com seus altos e baixos, Origin tocou meu coração.
Nota 9.9
Link válido: http://tinyurl.com/24ndd2t
ResponderExcluir