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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Villa Nah - Origin - 2010

Por: Phillsucks

Europa sempre fabricando produtores fantásticos. O Villa Nah, duo finlandês composto pelos amigos Juho Paalosmaa e Tomi Hyyppä, surgido a pouco tempo e com poucos releases é uma das provas da afirmação no começo deste post.

Com um synth afiado, batidas marcantes e vocais perfeitos o duo lança seu primeiro álbum Origin. Este muito esperado por mim, depois dos EPs lançandos anteriormente por eles. 

Eu os amo, espero que vocês também passem a curti-los.




Artista: Villa Nah
Album: Origin
Lançamento: Março de 2010
Gênero: Eletrônica, Pop
Download: http://bit.ly/d3p7wZ
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Faixa 1: Time For Tea

Um magnífico arranjo de cordas eletrônicas unidas à um incrível composto de sopros e teclas abrem este álbum com uma melodia simples [e ao mesmo tempo majestosa], simpática, alegre. 
Uma semi-ópera encantadora que mostra o poder de produção desde magnífico duo, abençoado pelo metre Jori Hulkkonen.
Já começa com nota máxima.

Nota 10.0
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Faixa 2: Running On

Após um início clássico, uma faixa mais dançante, com um kick delicado, cortando o piano e o conjunto de cordas [que parecem ser acústicas]. O vocal de Juho Paalosmaa é impecável, emocinante e sensual e completa com classe esta música. 
Ao meado da música uma linha de sintetizadores e um baixo discreto invadem a música, deixando-a mais fabulosa ainda.

Nota 10.0
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Faixa 3: Ways To Be

A terceira faixa já é conhecida pelos fãs do duo, sendo lançada no EP VN, ano passado. Esta faixa utiliza de diversos sintetizadores e um kit de bateria que não me agrada muito. 
O vocal é fabuloso, como sempre, mas o instrumental poderia ter sido mais trabalhado.
Porém não deixa de ser uma ótima música. 
Há quem dê nota 10.0, há quem dê menos.

Nota 8.5
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Faixa 4: Some Kind Of Dream

Esta já inicia com um pad sintetizado e um tom [parte da bateria] que engana o ouvinte, que espera uma porrada sonora. O baixo nessa música é mais presente e a batida mais "amadeirada", não deixando de lado os sintetizadores fabulosos, marca do Villa Nah. Uma singela guitarra elétrica corta a música, dando um toque mais pop à música. 
A atmosfera traduz o título. Aprecio bastante.

Nota 9.0
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Faixa 5: All The Days

Qualquer música que me lembra poperô me irrita, mas a quinta faixa deste álbum me surpreendeu. Dançante e ao mesmo tempo, melódica. All The Days segura o ouvinte com o sintetizador e com o refrão pegajoso. Uma linha de baixo bem trabalhada ao fundo, leve, me agrada e tira esse poperô da jogada e mostrando a verdadeira face desta boa música.

Nota 9.1
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Faixa 6: Autumn Gone

Finalmente uma música sem claps, porém com um snare irritante. 
O vocal dessa segue os outros vocais: fabulosos. A melodia é emocionante, a letra é impecável e o sentimento dessa música me emociona. 
Próximo ao fim da música, um pad sintetizado corta a música, criando uma outra atmosfera, totalmente nova, renovando o sentimento, dando espaço para uma linha de baixo simpática. 
Perfeita, apesar da caixa e da falta de percussão.

Nota 9.5
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Faixa 7: Kiss And Tell

Efeitos sonoros em músicas me encantam. Esta inicia com uma porta batendo, dando início ao synth-bass fabuloso que segue até o fim da música. A bateria é dançante, mistura kick com tom perfeitamente. 
É divertidinha, é loucurinha e o vocal mais uma vez é perfeito. 
Sintetizadores nunca foram tão atrantes, mas perdem o posto de "fuck music" para o duo canadense Junior Boys
Magnífica no seu próprio eixo, merece nota alta.

Nota 9.8
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Faixa 8: Way Of The Future

Quase uma marcha imperial esperando pelo Darth Vader deitar em sua cama e chorar [haha]. 
A faixa é curta e mistura sintetizadores a um baixo simples, não deixando de lado os elementos e efeitos eletrônicos. 
Me agrada muito, mas cortou totalmente o clima e o segmento do disco à esta altura, poderia ser a última faixa.

Nota 8.7
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Faixa 9: Remains Of Love

Outra faixa já conhecida, lançada em single com Benny's Burning, um b-side maravilhoso, no começo deste ano. 
A estrutura segue na mesma: bateria quadrada, linha de baixo trabalhada, sintetizadores, arpeggio, vocal lindo .... Ok, confesso que cansou, mas não perde a genialidade e perfeição. 
Não chega a ser repetida, somente outra opção, semelhante às outras. Acelere-a um pouco, tenha house.

Nota 8.9
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Faixa 10: Envelope

Lançar faixas já lançadas no debut não é para muitos. A digníssima banda Foals [já citada nesse mesmo  blog no post: http://migre.me/15vzx] lançou músicas fantásticas antes do incrível Antidotes, sem sequer repetí-las no debut. 
Bom, nem vou falar sobre a música... mesma estrutura ...

Nota 8.0
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Faixa 11: Rainmaker

Contagiante. 
Quando o álbum começa a cansar e uma música muda isso, crianças não morrem de fome no sul da Índia. Esta talvez seja a melhor música completa do álbum. Linha de baixo incrível, cordas distorcidas com cordas melódicas e uma bateria impecável, misturando itens piegas [como cowbell e congas] com kicks e snares calibrados na medida certa. 
Essa música tem o dedo do mestre Jori Hulkkonen, mas não darei os créditos a ele. O vocal desta dá um soco no ego de qualquer rockstar que um dia desejou uma melodia tão perfeita e trabalhada. 
Magnífica, fabulosa, gozei.

Nota 10.0
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Faixa 12: Emerald Hills

Injustiça começar a última música deste álbum com um baixo sintetizado tão viciante, logo seguido de um pad fabuloso e um conjunto de cordas perfeitamente baleárico. 
Um incrível riff, de um pseudo-acordeão, corta o início da música preparando-a para o vocal. Melodia fabulosa, uma bela forma de terminar este álbum incrível. Memorável com seus altos e baixos, Origin tocou meu coração.

Nota 9.9

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